sábado, 4 de dezembro de 2010

Quintana, o Anjo dos Pampas.


Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza…
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel…
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves…
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Mario Quintana - A Cor do Invisível


A morte é a libertação total:
a morte é quando a gente pode, afinal,
estar deitado de sapatos.

Mario Quintana