quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Submissa



Ajoelhada já estou,fecho meus olhos
sinto tuas mãos em mim.
A respiração falha o corpo treme.
Sinto a coleira se aproximar.
Quando ela se fecha.
Em torno do meu pescoço
não há mais separação entre meus
desejos ou medos.
Quando a distância apertar
ou a ausência falar mais alto.
Passo os dedos
pelo meu pescoço
e sei que estás aqui.
E serei cuidada como nunca fui
antes.

(Desconheço o autor)